A biografia precisa de Nichiren pode ser notada através de seus ensaios, cartas e de documentos antigos. Mas há muitas lendas significativas, também. Então, vamos refletir sobre várias lendas neste artigo.

Por Reverendo Gyokai Sekido

 

De Kyoto para Nara e Monte Koya 

As atividades de Rencho (Nichiren Shonin) em Kyoto como um estudante não são conhecidas claramente como um fato histórico. Mas sua ação é narrada na lenda com delicadeza. Reza a lenda que uma guerra em grande escala ocorreu em Kamakura na época que Nichiren deixou o alojamento no Templo Onjoji e foi para Kyoto através de Otsu.

Realmente houve uma batalha entre os clãs Hojo e Miura em 1247. O clã Miura era influente em Honshu Oriental e também era poderoso em Kamakura por acertar uniões matrimoniais com figuras de liderança do shogunato Kamakura. Quando começou a disputa por poder entre o clã Miura e outros clãs; Hojo Tokiyori, o regente shogunal, decidiu lutar contra os Miuras.  Na batalha travada em Kamakura, o clã Miura foi derrotado e destruído. Em consequência disso, Hojo implantou um sistema autoritário de governo.

Ao ouvir notícias sobre esta guerra, Rencho considerou que o mundo entrou em desordem porque o dharma budista ficou confuso. Com a sensação de uma crise, ele percorreu os templos em Nara para estudar as seis escolas de budismo conforme era praticado nos vários templos de Nara. Ele estava muito ocupado estudando em Nara para ir visitar sítios históricos. Enquanto estudava em Nara, Rencho tirou um dia para ir a Sakai (presente Prefeitura de Osaka) para se encontrar com um conhecido.

No caminho ele encontrou um samurai chamado Egawa. Impressionado com o interesse de Rencho por estudar, Sr. Egawa o convidou para ir a sua casa. Aquele dia aconteceu de ser o dia de memória de um dos antepassados do Sr. Egawa, por isso, Rencho recitou um sutra e fez um sermão. Ele falou sobre “um rato dos dias” e “um rato dos meses”. Ao ser perseguido por um tigre num campo selvagem, um homem caiu em um penhasco acidentado. Na queda, ele se agarrou a um monte de grama para frear seu mergulho numa correnteza rápida ao fundo. Olhando para baixo, ele viu crocodilos e tubarões a sua espera. Olhando para cima, ele viu um tigre terrível em cima do penhasco. Ficando impossibilitado de subir ou descer, ele se viu num grande dilema. Então, dois ratos apareceram e começaram a comer a grama onde ele se segurava. Nesta história, o tigre representa as maldades que alguém cometeu em sua existência anterior e a correnteza rápida representa o inferno. Um ser humano sofre das maldades cometidas em sua vida anterior e tem medo de ir para o inferno. Rencho pregou que, como dias e meses passam sem um erro, é importante acreditar no dharma budista sem desperdiçar cada dia inutilmente.

Ao ouvirem este sermão, o Sr. Egawa e seus familiares foram despertados para aspirar a budeidade. Em 1261, quando Nichiren Shonin foi banido para a Província de Izu (presente Prefeitura de Shizuoka) o Sr. Egawa estava em Nirayama (Prefeitura de Shizuoka) então eles se encontraram novamente como um sacerdote e seu discípulo.

 

De Nara para Koyasan

A carta de Nichiren escrita do Monte Minobu datada de 1278, nos diz que Rencho estudou em templos em Kamakura, Kyoto, Monte Hiei, o Templo Onjo-ji, Monte Koya, o Templo Tennoji e assim por diante. Como não há registro disponível de suas atividades nestes templos, não sabemos exatamente as trajetórias de suas atividades. De acordo com uma lenda, diz-se que Rencho foi para Sakai após se encontrar com o Sr. Egawa. Depois, ele retornou mais uma vez para Nara antes de ir para o Monte Koya.

Em Sakai, Rencho encontrou pessoas de sua cidade natal, e ficou muito feliz por ouvir falar de seus pais e de um antigo professor. Logo, ele voltou para Nara, onde ele pode estudar no Templo Toshodaiji através da sua familiaridade com os bons ofícios. O templo foi fundado por Çhien-chen, um sumo sacerdote chinês, que veio ao Japão em 749 a convite do Imperador Shomu após muitas tentativas falhas. Em seguida, Rencho foi para o Templo Yakushiji, onde na biblioteca ele leu “Todas as escrituras do Budismo”. Ele então se dedicou a estudar as seis escolas que eram populares no Período Nara. Neste momento, Rencho estava com 28 anos de idade em 1249.

Finalmente, ele decidiu ir para o Monte Koya onde estava localizado o Templo Kongobuji construído por Kukai. Kukai (774-835), um sumo sacerdote do Período Heian, é o fundador da Escola Shingon. O Monte Hiei e o Monte Koya eram os centros do budismo no Japão naqueles dias.

Kukai decidiu construir o Templo Kongobuji no Monte Koya por causa de sua experiencia estranha na China. Consta que quando ele arremessou um acessório do altar budista da China, o acessório voou através do oceano até o Monte Koya. Portanto, Kukai decidiu construir um templo nas montanhas. A mãe dele ficou contente e quis subir a montanha com ele, mas não era permitido a presença de mulheres no Monte Koya naquele tempo. “Por que eu não devo subir a montanha onde meu filho quer construir um templo?” questionou a mãe de Kukai que decidiu subir a montanha de qualquer maneira.

A montanha começou a estrondear quando ela começou a subir. Então, chamas de fogo a atacaram. Kukai ergueu uma pedra para proteger sua mãe. A mãe pegou outra pedra e a marca de sua mão ficou na pedra devido sua raiva intensa da injustiça contra as mulheres. O cabelo dela estava despenteado, seus olhos estavam vermelhos e ela pareceu tão temível quanto um demônio.

Fala-se que próximo ao templo que Rencho estava, havia a pedra que Kukai ergueu e a outra pedra onde a mãe de Kukai se contorceu. Rencho se perguntou porque um sumo sacerdote como Kukai não pode salvar sua própria mãe. Então, ele passou a acreditar que somente o Sutra do Lótus pode salvar as mulheres.

 

O Aparecimento das Trinta Divindades Guardiãs

Após retornar do Monte Koya para Kyoto, Rencho revisitou o Monte Hiei. A lenda do aparecimento das “Trinta Divindades Guardiãs” está relacionada com sua estada nesta montanha.

Diz a lenda que lá no Monte Hiei, uma pessoa estranha apareceu no jardim enquanto Rencho recitava sutras. Trinta pessoas muito diferentes apareceram no jardim por trinta dias.

Um dia, Rencho perguntou a pessoa, muito educadamente, quem elas eram. Ele contou a Rencho, “Nós somos as Trinta Divindades Guardiãs do Sutra do Lótus”. Quando o Buddha Sakyamuni expos o Sutra do Lótus na Montanha da Águia Sagrada, muitos deuses e deusas juraram proteger o fiel do Sutra do Lótus.

As Trinta Divindades Guardiãs apareceram na frente de Rencho para honrar a promessa. Elas, as divindades, se apresentaram. Rencho anotou seus nomes e em seguida deixou um pintor desenhar cada imagem das divindades. Afirma-se que uma lista das Trinta Divindades Guardiãs, escrita pelo próprio Rencho e suas imagens pintadas estão preservadas no Templo Myokai-ji na Prefeitura de Shizuoka e no Templo Rissho-ji na Prefeitura de Yamanashi.

As Trinta Divindades Guardiãs são as divindades que aparecem por vez ao longo de trinta dias para proteger aqueles que mantém a fé no Sutra do Lótus. A crença em divindades é conhecida antes do Período Heian (794-1185). Alega-se que essa crença começou quando Saicho (767-822), o fundador da Escola Tenadi, ofereceu uma oração no Monte Hiei para as divindades residentes em várias partes do país pela proteção do budismo.

A lenda diz que Nichiren Shonin adotou esta fé nas Trinta Divindades Guardiãs. Mas, historicamente pode-se afirmar que essa crença foi adotada primeiro por Nichizo (1269-1342), que propagava os ensinamentos de Nichiren Shonin em Kyoto.

Nichizo é a pessoa que pregou o Sutra do Lótus em Kyoto pela primeira vez de acordo com a vontade de Nichiren Shonin. Nichizo estava preocupado com suas atividades de divulgações em Kyoto porque crenças em divindades eram populares por lá.

“Divindades Guardiãs deixaram o país porque as pessoas abandonaram a fé no Sutra do Lótus”, assim escreve Nichiren Shonin em seu “Rissho Ankoku Ron” (Tratado sobre a Difusão da Paz pelo País através do Estabelecimento do Dharma Verdadeiro).

Baseado nesta afirmação de Nichiren Shonin, Nichizo recomendou a fé nas Trinta Divindades Guardiãs, que foram mantidas no Monte Hiei, para as pessoas. Ao adotar a crença nas Trinta Divindades Guardiãs, Nichizo procurou impulsionar sua missão.

Desde que a crença nas Trinta Divindades Guardiãs se popularizou, estátuas delas foram produzidas e salões construídos para acomodá-las, conhecido como o Salão da Trinta Divindades Guardiãs. Muitas pessoas que esperavam por “benefícios neste mundo” visitaram aqueles salões. Existe a crença de que cada uma destas divindades guardiãs tem poderes estranhos para nos proteger a cada dia no decorrer do mês.

Um registro de mortes de famílias, que os templos Nichiren usam atualmente, tem o nome destas Trinta Divindades Guardiãs em cada página, independentemente de acreditarmos nelas ou não.

Reencontrando Dozen-bo, seu antigo professor

O primeiro sacerdote professor de Nichiren era chamado Dozen-bo, porque ele era o sacerdote residente do eremitério de Dozen no complexo do Templo Seicho-ji.

Ele tinha altas expectativas em Rencho, que era um excelente aluno. Parece que ele pensou que Rencho seria seu sucessor, bem como o sacerdote residente do eremitério. Ele pode ter desejado que Rencho fosse o sacerdote chefe do Templo Seicho-ji. No entanto, quando Rencho retornou após anos de estudo nos centros políticos e culturais do Japão, ele não tinha a intenção de suceder seu mestre. Dozen-bo e as pessoas do Templo Seicho-ji ficaram perplexos.

De acordo com a lenda, o regresso a sua casa foi muito receptivo. Rencho estudou por muitos anos em vários lugares tais como Kamakura, Kyoto, Nara, e decidiu ir para casa. Após   longa viagem, ele finalmente chegou em casa. Pela primeira vez em dez anos, ele viu o céu a beira mar da conhecida Península de Boso. O salgueiro, em frente ao portão da casa, que ele escalava quando criança, crescera grande e espesso. Era a marca da casa de seus pais. O pai ficou contente com seu retorno. A mãe o fez tirar suas sandálias com pressa e lavou seus pés sujos da viagem. Conversas sobre os caminhos para sua aprendizagem não terminavam, e a alegria do reencontro era maior do que o número de folhas de grama que mostra um broto na primavera. O pai, contudo, deu uma ordem estrita para Rencho ir visitar Dozen-bo o mais breve possível para relatar sobre seus estudos. Ansioso com o seu estimado aluno, Dozen-bo frequentemente enviava um mensageiro para perguntar ao pai sobre Rencho.

Rencho visitou o Templo Seicho-ji para se reportar ao seu antigo professor sobre sua volta para casa, como seu pai havia pedido. Dozen-bo não conseguia esperar pacientemente pelo retorno de seu excelente aluno. Ele saia de seu lugar e ficava andando por ali. Foi então que ele ficou muito contente ao ver seu aluno novamente depois de um longo tempo. Com grande alegria, ele ouviu Rencho falar sobre seu treinamento e aprendizado. Uma festa de boas vindas foi organizada pelos discípulos veteranos tais como Emmitsu-bo, Joken-bo, Gijo-bo como também sacerdotes mais jovens e crianças. O pai de Rencho também foi convidado e ele subiu a montanha até o Templo Seicho-ji. Por ser um templo, carne não era servida na dieta vegetariana. Foi servida uma boa refeição de queijo tofu, manteiga de abobora, algas marinhas e cogumelo de pasania. Doces de bolo de arroz com castanhas foram servidos após a refeição. O pai ficou muito contente com a hospitalidade e expressou sua gratidão a Dozen-bo. Foi uma ocasião muito feliz, mas, o coração de Rencho estava coberto por uma nuvem negra porque a verdade em seu coração tinha que ser revelada.

No início da manhã em 28 de abril de 1253, Rencho se dirigiu ao sol, entoou o Daimoku e declarou que a Escola Nichiren tinha começado. Em seguida Rencho fez uma palestra para um grande público. Ele refutou todas as doutrinas de cada segmento do budismo.  O ensinamento do Nembutsu, praticado no Templo Seicho-ji também não foi exceção. O governante da região Tojo Kagenobu, um fiel do Nembutsu, ouviu a palestra e começou a demonstrar uma raiva violenta. E a qualquer momento, ele poderia matar Rencho. Dozen-bo que temia pela vida do seu estimado discípulo, traçou um plano para tirar Rencho do Templo Seicho-ji. Os discípulos veteranos Joken-bo e Gijo-bo, mostraram a Rencho uma passagem pela montanha, superando a crise de alguma forma.

Na verdade, contudo, nada foi feito por Dozen-bo que temia o poder de Tojo Kagenobu. Aparentemente as pessoas que estavam ao redor de Rencho o retiraram do local. Embora quando Dozen-bo faleceu em 1270, Nichiren Shonin escreveu e enviou o “Hoon-jo” (Ensaio sobre a Gratidão) para o Templo Seichoji. O relacionamento entre eles parece ter esfriado completamente.

 

 

 Renomeando a si mesmo Nichiren

Rencho partiu do Templo Seicho-ji e foi para Kamakura. Como capital do governo militar, Kamakura foi o centro político do Japão naquele tempo. Ele construiu um eremitério na cidade e difundiu o ensinamento do Sutra do Lótus. Em seguida, ele mudou seu nome para Nichiren. “Nichi” de Nichiren significa o sol, e “Ren” significa um lótus. Nós não sabemos precisamente quando ele alterou seu nome. Quanto às circunstâncias de sua mudança de nome existe a seguinte lenda.

Ao escapar por pouco da perseguição de Tojo Kagenobu, Rencho considerou que ele não poderia mais permanecer em Kominato, sendo assim, decidiu visitar seus pais para dizer adeus.

Seu pai e sua mãe aguardavam Rencho do lado de fora do portão, embora ele tivesse medo de que não fosse possível vê-los porque ele tinha fugido do Templo Seicho-ji sob tensão. Seus pais o levaram para dentro de casa. Nichiren lhes falou sobre sua determinação. Então, seus pais lhe contaram um conto que era como um sonho distante. Quando ele nasceu, a mãe sonhou que o deus do sol a bordo da flor de Lótus surgiu no mar. Naquele momento, o pai a repreendeu pelo sonho estranho, mas agora eles perceberam que era o sinal do nascimento de uma pessoa santa.

Eles perceberam que o discurso e a ação do seu filho eram mais respeitáveis do que os dos estudiosos de vários segmentos budistas, e contaram ao seu filho que eles decidiram entrar para o sacerdócio. Determinados a se tornarem discípulos de seu filho, eles mudaram seus nomes, o do pai para Myonichi e o da mãe para Myoren. “Myo” foi tirado do “Myoho Renge-kyo” (o Sutra da Flor do Lótus do Dharma Maravilhoso). “Nichi” (sol) e “Ren” (Lótus) foram tirados de “o sol” do sonho estranho e “a flor de lótus”.

Então Rencho renovou sua determinação, e também renomeou a si mesmo Nichiren. Em outras palavras, seu nome representava seus próprios pais.

 

Indo para Kamakura pela rota do mar

Sabe-se que Nichiren Shonin esteve em Kamakura por ambas rotas marítima e terrestre. A rota terrestre passa por Ichikawa indo de Mobara até Kamakura. Aparentemente a rota marítima cruzava a Baia de Tóquio nas cercanias de Ichikawa ou da Península de Boso até a Península de Miura. Suas pegadas precisas, no entanto, não são definitivamente conhecidas. Historietas sobre seu encontro com as pessoas a caminho de Kamakura, no entanto, ficaram registradas na lenda.

Nichiren realizou a cerimônia de “recebimento do sutra”, concedendo os preceitos religiosos do Sutra do Lótus aos seus pais quando ele iniciou a viagem. Como não foi o seu próprio poder, mas os atos piedosos de seus pais que o capacitaram a realizar a fé no Sutra do Lótus, Nichiren tirou o pergaminho do Sutra do Lótus do seu peito e o pressionou na testa dos pais, dizendo, “Nós sustentaremos o Sutra do Lótus seriamente de hoje em diante até que alcancemos a Budeidade. Namu Myoho Renge-Kyo”. Seus pais derramaram lágrimas de alegria e se despediram felizes do seu filho. Diz-se que foi assim o início da cerimônia de “recebimento do Sutra”.

Nichiren chegou ao litoral da Península de Boso (atual Tomiura-cho, Prefeitura de Chiba) a fim de cruzar o mar (presente baia de Tóquio) rumo a Kamakura. O vento norte antes da estação chuvosa era forte e as ondas eram altas em meados de maio. Portanto, Nichiren decidiu esperar por um vento favorável na cidade de Izumisawa. Lá, Nichiren encontrou os três irmãos Gonnokami: Taro, Jiro e Saburo. Comovidos com o magnetismo pessoal de Nichiren, eles se tornam seus seguidores fervorosos. Eles escalaram uma montanha à beira-mar para entoar o daimoku, recitar o Sutra do Lótus, e orar por um vento favorável para o deus dragão. Graças às suas orações, o mar ficou calmo para que Nichiren pudesse atravessá-lo com segurança. As pessoas começaram a chamar o local onde os irmãos Gonnokami oraram de “Vale Namu”. Os irmãos construíram um Salão Lótus para sua mãe, que foi convertido no Templo Myofukuji por Nichiren Shonin em 1279.

O navio com Nichiren a bordo cruzou o estreito e chegou em Komegahama de Fukadaura (hoje Cidade de Yokohama). O navio não podia chegar a costa por causa de um cardume. Nichiren ergueu a bainha do quimono sem querer e decidiu caminhar no mar. Ao testemunhar isto, um pescador na praia carregou Nichiren em suas costas até a margem. Embora Nichiren tenha apreciado muito tal atitude, ele viu o pé do pescador sangrando. O sangramento foi causado por um chifre de concha de turbante que estava preso ao seu pé. Nichiren, que não tinha medicamento com ele, entoou a frase do Sutra do Lótus, “O Sutra do Lótus é o melhor remédio para curar a pessoa que sofre”. Inexplicavelmente, diz-se que chifre de concha de turbante desapareceu daquela praia desde então. Mais tarde, o Templo Ryuhonji foi construído nesse lugar.

 

(*) A Lenda de Nichiren Daishonin: coletânea de artigos publicados no Nichiren Shu News nas edições de fevereiro, abril, junho, agosto, outubro e dezembro de 2004, traduzidos pela equipe de tradução da Nichiren Shu Brasil em março de 2019.

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